Não é de hoje que sofro com dores na lombar. A primeira crise aconteceu no ano de 1999. Sempre fiz muitas atividades extra-curriculares, pratiquei esportes, e dentre eles sempre amei jogar tênis. No entanto, esse era meu último ano do colégio e precisava estudar para prestar vestibular. Era necessário me dedicar aos estudos e parar com as atividades que não estivessem diretamente relacionadas à prova que teria que enfrentar no final do ano. Por essa razão, parei com os esportes e acabei o ano tendo engordado 25 kilos.
Passada a tão temida prova do vestibular, resolvi voltar os meus treinos de tênis, sem preparo físico algum, praticamente duas arrobas mais pesado e tinha a ilusão que voltaria a jogar como a 1 ano atrás. Nos primeiros 20 minutos do treino de retorno às quadras, fiz bolhas nas mãos, fiquei impossibilitado de jogar por praticamente duas semanas. Cicatrizada a pele da mão e passada a frustração de não conseguir jogar, peguei meu tênis barricade, coloquei a camiseta e a bermuda, raqueteira nas costas, e fui para as quadras novamente. Era um dia ensolarado, lindíssimo, de céu azul como pouco se costuma fazer na cidade da garoa. Cumprimentei meu professor, o pegador de bolas, fiz alguns alongamentos, comecei o aquecimento sem bater muito forte para não machucar a mão novamente, algumas bolas na direita, depois outras na esquerda, voleios, smashs, pausa para uma água, um descanso de quase 10 minutinhos, um pouco de câimbras (resultado do um ano de sedentarismo) e retomamos a aula para um bate bola de fundo de quadra. Nesse momento já estava sentindo um pouco a lombar, mas não dei muita importância, estava muito mais preocupado em não abrir bolhas na mão e com a câimbra que dava sinais de que queria acabar com o meu tão sonhado retorno às quadras do que com dores nas costas que nunca havia sentido.
Muito bem. Encerrado o bate bola, mais um pouco de água, 3 minutinhos para controlar o batimento cardíaco e o coração não rasgar o meu peito e fui treinar um pouco de saque. Ótimo meu professor disse. “Para quem ficou parado 1 ano até que você não jogou tão mal assim.”
Fiquei feliz. Mas parecia que aquela dor nas costas aumentava na medida que meu corpo esfriava. Entrei no carro do meu pai para ir embora já com uma certa dificuldade, tomei banho e fiquei meia hora embaixo da água quente do chuveiro. Sentia muita dor. Pensei, amanhã quando acordar vai passar. Pois é. Não consegui levantar da cama. Tive que pedir ajuda a meu pai e levantei de lado com muita dificuldade. Meu pai me disse: “Acho melhor irmos para o hospital, a sua dor parece séria”. Fomos ao hospital, médicos, testes, ressonância magnética, e ali estava uma hérnia de disco, que segundo minhas palavras daquilo que consegui entender do diagnóstico dado, estava com uma hérnia em duas vértebras que estavam se pressionando e por isso da minha dor insuportável.
De lá para cá. Mesmo tendo me curado, tomado várias medicações e passado por inúmeras sessões de fisioterapia, às vezes sofro de dores na lombar em razão das infindáveis horas que passo sentado na frente do computador, das horas que passo dormindo dentro de aviões, carros, hotéis nas minhas viagens a trabalho.
Nessa semana não foi muito diferente. Mas a grande vilã foi uma cadeira antiga daquelas de plástico marrom e pés de metal na qual tive que permanecer sentado por aproximadamente duas horas em uma reunião com um cliente. A empresa dele estava passando por uma fase de obras e reestruturação. Estava lá para fechar um contrato propondo um novo site para a nova empresa que iria inaugurar. Eu, meu sócio Alex e nosso cliente, sentamos numa dessas cadeiras a que me referi acima em torno de uma mesa redonda de plástico coberta por muito pó proveniente da reforma do local, ao som de brocas, serras e martelos.
Passada a reunião, contrato fechado, entramos no carro para voltarmos à NK7 e comentei com o Alex, acho que minha lombar foi para o “espaço”. Era a experiência adquirida nesses últimos 10 anos sofrendo de dores nas costas. Já sabia. No dia seguinte iria acordar torto. Não deu outra. Passei a semana a base de remédios e no momento que sentei para escrever a coluna à vocês não conseguia pensar em mais nada que não fosse a bendita dor nas costas. Sentia que havia uma agulha de tricô fincada no meio das minhas costas. Daí já havia surgido a inspiração necessária para redigir meu artigo dominical.
Existem lindas cadeiras e poltronas no mercado, sendo alguma delas inclusive assinada por designers e arquitetos renomados, como as cadeiras Vassily, La Chaise, Eames, entre outras.
A analogia acima é para fazer referência aos profissionais de web design que muitas vezes não são diferentes dos outros designers e arquitetos que na maioria das vezes estão muito mais preocupados com a estética do que com a funcionalidade, acabando, por vezes inviabilizando o produto final.
No nosso caso, tratamos da funcionalidade dos web sites. Como se diz no jargão publicitário, existem projetos para ganhar prêmios e outros para vender. E é exatamente baseado nesse conceito, que venho falar a vocês. Nessa semana, friso os projetos de web sites funcionais os quais faz-se necessário uma atenção mais especial para a facilidade e agilidade de navegação pelo internauta do que com pirofagias e demais efeitos visuais. Não digo que as animações não devam ser usadas. Muito pelo contrário. O próprio site da NK7 é rica em recursos e ferramentas visuais. Todavia, é de extrema importância e de nossa responsabilidade como agência de web design, publicidade e propaganda, indicar a plataforma de web site mais apropriada para cada cliente e seu ramo de atuação. No caso dos sites funcionais, objetiva-se, por exemplo, muito mais a riqueza da comunicação textual, a quantidade de imagens para se vender um produto, o volume de informações que se deseja alimentar no web site diariamente, semanalmente e etc. A grande maioria dos web sites funcionais são chamados de portais, em razão da quantidade elevada de artigos, imagens e informações contidas em sua página na internet.
Na próxima semana falaremos um pouco dos web sites baseados puramente em design, a que projetos e propostas são indicadas para se abusar de toda gama de recursos visuais disponíveis.
LOUNGE NK7
No lounge NK7 dessa semana primeiramente gostaríamos de agradecer e enviar um forte abraço ao Dr. Francis Kashima e sua esposa Lilian Kashima pela hospitalidade e carinho com que nos recebem em sua casa quando estamos a trabalho em Rio Branco.
Grande abraço também para a Êrika e Allan, proprietários da tradicional e renomada farmácia de manipulação Rosas Farma, com 12 anos no mercado que é sinônimo de excelência e qualidade em Rio Branco. Lembramos ainda, que são distribuidores exclusivos da Adcos (Cosmética de Tratamento) no Acre e informam a todos os seus clientes da novidade da nova linha make-up (de maquiagem) e da linha Thallassoterapia (linha de tratamento corporal e facial a base de derivados do mar). Para junho desse ano, pretendem abrir a loja conceito da Adcos que é sucesso no sul e sudeste do país. É só aguardar e conferir.
Confiram os dois web sites elaborados pela NK7.
Para Rosas Farma acessem www.rosasfarma.com.br
Para Adcos acessem www.rosasfarma.com.br/adcos
mathias@mn11.com.br
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http://www.mn11.com.br
http://www.twitter.com/mathiasnaganuma
Twitter Pessoal: @MathiasNaganuma