PERGUNTAS CRETINAS …………………………………………………………………………

Tudo bem que não sou nenhum exemplo de paciência e tolerância, mas, convenham comigo que existem situações em que as pessoas parecem ter o prazer de te irritar, ou pior, elas pedem para que sejamos mal educadas com elas. Perguntas óbvias, perguntas apenas para puxar assunto ou mesmo perguntas no impulso e impensadas, às vezes nos levam a ter certeza que aquele questionamento não passa de uma pergunta cretina que merece uma resposta idiota.

Como disse anteriormente, eu também me incluo no rol das pessoas que de vez em quando cometem esse deslize e faço perguntas cretinas. No entanto, como meu pai sempre diz, quando não se tem nada para falar, não fale nada. Boca fechada não entra mosquito. E é isso que as pessoas deveriam fazer. Contudo, existem ainda aquelas perguntas cretinas que vem acompanhada com uma “pitada” de muita falta de bom senso. Caros leitores, tenho certeza que mesmo sem reparar todos vocês já escutaram perguntas cretinas de repórteres cretinos na televisão. Sabem aqueles casos de inundação, enchentes, desmoronamentos, incêndios, onde as famílias perdem tudo ou o pouco que tem e ainda um ente da família morre no desastre? Ou pior, aquele pai de família que está sendo entrevistado porque teve seu filho morto por uma bala perdida, ou vítima de um assalto, ou molestado por um pedófilo, ou teve sua filha estuprada e morta e mutilada com 50 facadas? Pois é. Nesse momento é que às vezes nos deparamos com aquele tipo de repórter ridículo, incompetente e sem a mínima noção de bom senso que faz a seguinte pergunta cretina para o coitado do sobrevivente, pai de família que está aos prantos na TV: “O que o Senhor está sentido nesse momento?”. (*¨&*%$%#%$@ O que vocês acham que uma pessoa normal deveria responder para um repórter desses? Ou melhor, o que um repórter dessa categoria está esperando ou imaginando ouvir de inusitado? Talvez a resposta deveria ser: “Olha Sr. Repórter, nesse momento eu me encontro num estado de extremo contentamento, alegria e felicidade por minha casa ter sido soterrada, meu filho de 2 anos ter morrido no deslizamento e por agora ser um sem teto. Acredito que toda essa tragédia não deve ser encarada como uma tragédia mas como um processo de minha evolução espiritual como ser humano em minha passagem pela Terra”. Bom, se fosse no meu caso acredito que perderia o controle e partiria para a agressão contra umTudo bem que não sou nenhum exemplo de paciência e tolerância, mas, convenham comigo que existem situações em que as pessoas parecem ter o prazer de te irritar, ou pior, elas pedem para que sejamos mal educadas com elas. Perguntas óbvias, perguntas apenas para puxar assunto ou mesmo perguntas no impulso e impensadas, às vezes nos levam a ter certeza que aquele questionamento não passa de uma pergunta cretina que merece uma resposta idiota.

Como disse anteriormente, eu também me incluo no rol das pessoas que de vez em quando cometem esse deslize e faço perguntas cretinas. No entanto, como meu pai sempre diz, quando não se tem nada para falar, não fale nada. Boca fechada não entra mosquito. E é isso que as pessoas deveriam fazer. Contudo, existem ainda aquelas perguntas cretinas que vem acompanhada com uma “pitada” de muita falta de bom senso. Caros leitores, tenho certeza que mesmo sem reparar todos vocês já escutaram perguntas cretinas de repórteres cretinos na televisão. Sabem aqueles casos de inundação, enchentes, desmoronamentos, incêndios, onde as famílias perdem tudo ou o pouco que tem e ainda um ente da família morre no desastre? Ou pior, aquele pai de família que está sendo entrevistado porque teve seu filho morto por uma bala perdida, ou vítima de um assalto, ou molestado por um pedófilo, ou teve sua filha estuprada e morta e mutilada com 50 facadas? Pois é. Nesse momento é que às vezes nos deparamos com aquele tipo de repórter ridículo, incompetente e sem a mínima noção de bom senso que faz a seguinte pergunta cretina para o coitado do sobrevivente, pai de família que está aos prantos na TV: “O que o Senhor está sentido nesse momento?”. (*¨&*%$%#%$@ O que vocês acham que uma pessoa normal deveria responder para um repórter desses? Ou melhor, o que um repórter dessa categoria está esperando ou imaginando ouvir de inusitado? Talvez a resposta deveria ser: “Olha Sr. Repórter, nesse momento eu me encontro num estado de extremo contentamento, alegria e felicidade por minha casa ter sido soterrada, meu filho de 2 anos ter morrido no deslizamento e por agora ser um sem teto. Acredito que toda essa tragédia não deve ser encarada como uma tragédia mas como um processo de minha evolução espiritual como ser humano em minha passagem pela Terra”. Bom, se fosse no meu caso acredito que perderia o controle e partiria para a agressão contra um repórter desses.

É claro que para a maioria das pessoas foi ensinado a sermos educados com os outros, entretanto, quando escutamos uma pergunta como essa que acabei de citar, além da falta de falta de bom senso impera a falta de respeito, e, sendo assim, é impossível responder educadamente. Tudo bem que me referi a um caso extremo de uma pergunta cretina, mas pensem no nosso dia a dia, como escutamos e fazemos perguntas cretinas. Estamos saindo do banheiro enrolados na toalha, trocamos de roupa e aí chega alguém para você e pergunta: – Você tomou banho? – Não, mergulhei na privada. Ou ainda, você está dormindo alguém entra no seu quarto você abre parcialmente os olhos e lá vem aquela pergunta infeliz novamente: – Você estava dormindo? – Não, to treinando pra morrer. Ou, você diz em casa que vai sair para ir ao açougue e o infeliz te pergunta: – O que você vai fazer? – Vou comprar pão, evidentemente. Além daquelas clássicas, você liga na casa do seu amigo e pergunta: – Onde você está? – Estou esquiando em Aspen. Ou, você está em frente ao elevador no último subsolo e aquela velhinha te pergunta: – O Sr. Vai subir? – Não, to esperando meu apartamento descer para me pegar. Ou, você está pescando, com várias iscas, varas de pescar, sentado na beira de um rio e o cidadão te pergunta: – Aqui dá peixe? – Não, dá girafa, coelho, vaca… Peixe mesmo dá lá no mato. E, para finalizar as muitas perguntas cretinas que existem por aí, você abre a geladeira, pega a garrafa de suco, coloca no copo e te perguntam: – Você vai tomar suco? – Não, estou colocando o suco no copo para cronometrar quanto tempo ele vai demorar para evaporar.

Concordo que todos nós estamos sujeitos a deslizes e a realizarmos perguntas bestas, mas será que não poderíamos pensar um pouco mais antes de falar qualquer tipo de besteira? Às vezes quando me dou conta que fiz esse tipo de pergunta idiota me envergonho porque deveria ter pensado antes de falar. Depois de uma pergunta infeliz dessas, se recebemos uma resposta atravessada e teoricamente mal educada, não podemos reclamar.

Queria mesmo era entender porque fazemos perguntas cretinas. Será que é a necessidade de interação com o próximo? Falta do que fazer? Vontade de falar alguma coisa mesmo que seja por falar? Vontade de aparecer? Necessidade de se sentir ouvido? Porque o ser humano é uma máquina de inseguranças? A necessidade de confirmar o óbvio? Porque não é normal que seres pensantes que somos, que é a “única” característica que nos distinguem dos animais comuns como, por exemplo, nossos ancestrais macacos, que nos sujeitemos a um papel tão ridículo como esse.

Tudo bem também que a nova geração da escola de negócios tem uma teoria para o que chamo aqui de perguntas cretinas, Deb Mills afirma que “Perguntas idiotas desafiam o status quo. Perguntas idiotas testam o básico, os pressupostos tácitos. Perguntas idiotas fazem-nos parar e pensar sobre as verdades fundamentais. Perguntas idiotas é igual a chegar no núcleo”. Ainda, existem outros que dizem que “Ser capaz de fazer perguntas tolas, imaginativas e considerar várias perspectivas pode implicar em um afastamento do nosso egocentrismo em nosso modo de pensar”. Caros leitores, vocês não acham que essas teorias todas são elucubrações de pessoas que realmente não tem o que fazer? Imaginem ficarmos filosofando para encontrarmos a justificativa para perguntas cretinas. Isso é um pouco demais não é?

Para mim perguntas cretinas são perguntas cretinas e ponto final. Perguntas cretinas derivam do falar sem pensar. Perguntas cretinas querendo ou não faz parte do ser humano. Todos nós cometemos os mais diversos tipos de erros na vida e às vezes ainda tornamos a repeti-los. Então porque não aceitar as perguntas cretinas? O que apenas não posso aceitar é que um repórter, ou seja, um profissional teoricamente treinado para exercer esse tipo de profissão faça perguntas idiotas. Ao mesmo tempo, acho que as pessoas ultimamente têm aumentado o número de perguntas cretinas com a intenção de afirmarem o óbvio porque cada vez mais todos ao nosso redor querem controlar o que fazemos ou deixamos de fazer. Com a globalização, o avanço da tecnologia e a aproximação da comunicação, com celulares, internet, redes sociais, a curiosidade do ser humano em saber da vida alheia chegou ao seu ápice. Bom, prefiro ter um pensamento simplista assim, do que ficar questionando demais as ações dos seres humanos e incorrer no risco de fazer uma afirmação ou pergunta cretina.

Um ótimo domingo e um excelente início de semana a todos vocês!!!

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