O paladar é um dos cinco sentidos dos animais. É uma capacidade que nos permite reconhecer os gostos de substâncias colocadas sobre a língua. Na língua, existem as papilas gustativas que reconhecem substâncias do gosto e enviam a informação ao cérebro. Mas o tecto da boca (o palato) também é sensível aos gostos. Existem 5 gostos básicos: o amargo, o ácido, o salgado, o doce e o umami.
A língua também possui terminações nervosas livres que, quando em contato com substâncias como a capsaicina (componente ativo das pimentas), percebem os compostos químicos. Ao conjunto das sensações de gosto e aroma dá-se o nome de sabor. É por isso que, quando estamos resfriados, a comida nos parece sem sabor, embora o seu paladar continue presente.
As papilas gustativas são estruturas compostas por células sensoriais que transmitem ao cérebro informações que o permitem identificar os gostos básicos: o amargo, o ácido, o salgado e o doce. As substâncias do gosto se ligam (aminoácidos e adoçantes) ou penetram (íon hidrogênio e íon sódio) na célula sensorial desencadeando um processo que resulta na liberação de neurotransmissores. Os padrões de sinais gerados e transmitidos até o cérebro a partir da liberação desses neurotransmissores permitem a identificação do tipo de gosto. Embora existam vários tipos de papilas, e elas se concentrem em determinadas regiões da língua, as células sensoriais são capazes de transmitir informações sobre todos os tipos de gostos.
Quando determinada substância não provoca reações sensitivas nos órgãos do paladar, diz-se que é insípida. (conceito de paladar com a ajuda da obra “Making Sense of Taste” de Margolskee Smith e do wikipedia).
Após essa breve introdução sobre o conceito de paladar que não pude deixar de trazer, em razão do tema de minha coluna dessa semana e das inúmeras curiosidades entre a guerra dos sexos (caberia quem sabe mais um bom capítulo na novela de Sílvio de Abreu e Carlos Lombardi), ou talvez mais um capítulo a ser inserido no livro de o “Porque os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor” de Allan Pease.
O atento e amável leitor há de lembrar que, em artigo anterior, já tratei do tradicional almoço aos domingos na casa da minha tia. Domingo passado, para não fugir à regra, lá estava eu (e meu querido estômago) esperando o momento para devorar aquela picanha que só ela sabe preparar. Fazendo companhia a ela (picanha), ao seu lado na mesa, aquela lingüiça frita que faria cair em tentação o mais asceta dos franciscanos. E para completar o trio, uma costelinha de porco preparada com casca ralada de limão. O pecado da carne estava, pois, ao alcance de todos.
Aguardando a hora do almoço fui circular pela cozinha quando, subitamente, fiz uma descoberta que abalará os alicerces da gastronomia.
Flagrei como as mulheres temperam as saladas, seja ela (salada) um prato, uma tigela ou uma bacia.
Salada temperada pela minha tia: 2 grãos de sal, 3 gotas de óleo/azeite e um balde de vinagre.
Sim, amável leitor, você descobriu porque não gosta de salada. Ela (a salada) simplesmente não tem tempero ao gosto dos homens. Ela (a salada) não tem sal. Ela (a salada) não tem óleo. Ela (é isso mesmo, a salada) é demasiadamente ácida para nosso paladar (dos homens).
Mas, voltemos à cozinha da minha tia.
Estava eu ainda babando com a descoberta quando meu tio Dinossauro passava despreocupadamente por ali. Agarrei-o com tanta força que ele pensou tratar-se de assédio sexual. Pedi-lhe que temperasse a salada. É claro que ele se assustou pois ele é dinossauro, mas não é burro. Prontamente ele concordou em temperar (a salada), conquanto eu lhe soltasse o pescoço. Assim o fiz.
Salada temperada pelo meu tio Dinossauro: um monte de sal, um balde de óleo/azeite, 3 gotinhas de vinagre.
A salada ficou simplesmente deliciosa. As folhas de alface mergulhadas naquele mar de azeite. Tomates idem. E, principalmente, salgados. Acidez zero, ou quase.
Faça o leitor sua própria pesquisa estatística e comprove que são as mulheres que mais apreciam os alimentos ácidos: vinagre, tomate, abacaxi, limão bravo, laranja brava, ácido acético, etc.
O almoço, que sempre é ótimo, foi um sucesso. Não sobrou nem semente de tomate na tigela da salada.
Resumindo.
Eu feliz.
Minha tia perplexa.
E a salada detonada.
Bom apetite!
Lounge NK7 – EXPOACRE JURUÁ 2010
Da cidade de Cruzeiro do Sul é que escrevo essa semana aos leitores do Jornal O Rio Branco. É a primeira vez que venho ao município de Cruzeiro do Sul e daqui levo inúmeras novas experiências para outras crônicas que virei a escrever.
No entanto, deixarei os detalhes de minhas novas experiências para colunas futuras.
A NK7 mais uma vez participando de outro grande evento do Estado do Acre a convite da SETUL (Secretaria de Esporte Turismo e Lazer). Agradecemos imensamente através desse Lounge a oportunidade proporcionada pelo Secretário Cassiano Marques, bem como a toda sua equipe que tão bem recebeu e recepcionou a NK7 na Expoacre Juruá 2010 em Cruzeiro do Sul. Obrigado também ao Governador do Estado Binho Marques pela visita ao nosso stand na primeira noite do evento.
A NK7 com sua nova filial em Rio Branco pretende não apenas melhor atender os seus clientes da capital, mas também expandir os seus negócios para todo o Estado do Acre, e, para isso, nada melhor que um convite para participar da Expoacre Juruá 2010 em Cruzeiro do Sul.
SETUL, parabéns pela organização do evento e pela linda festa que proporcionaram à toda população de Cruzeiro do Sul.
Um ótimo domingo e um excelente início de semana para todos vocês!!!
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