“As cores do arco-iris tão bonitas no céu, estão também no rosto das pessoas que passam, eu vejo amigos apertando as mãos, dizendo como você tem andado? Eles estão realmente dizendo: Eu te amo!”
(tradução de trecho da música Somewhere Over The Rainbow de Harold Arlen, letra de Harburg, composta para o filme Mágico de Oz e interpretada por Judy Garland)
No último domingo dia 19 de junho de 2010 às 13 horas no clube de Campo Jaraguá em São Paulo, estava eu de terno azul marinho na parte externa da pequena capela em formato de chalé, no topo de uma montanha, rodeado por enormes árvores que ajudavam esquivar os raios de sol que penetravam através das frestas daqueles grandes galhos de verdes folhas, aguardando pelo o início do casamento de meu querido irmão e amigo de infância Leonardo com a Luiza.
Os convidados aos poucos vão chegando, a igreja vai lotando, os fotógrafos se preparam, a equipe do cerimonial organiza a fila dos padrinhos, dentre os quais eu honrosamente me incluo e como em todo casamento orientam: – os padrinhos da noiva do lado esquerdo, os padrinhos do noivo do lado direito do altar e assim por diante. Não me preocupo. Sou um dos últimos casais, presumi que era só seguir os que estavam em nossa frente. O que me preocupava na verdade era o fato de que nossa amiga que era o meu par estava atrasada. O motivo: trânsito na marginal em São Paulo. Normal, nada inédito para a capital paulistana. Olho para o Leo um pouco nervoso, ansioso, e por alguns instantes relembro momentos que vivemos juntos em nossa infância. Um sentimento caloroso, envolvente, de boas recordações, de muitas brincadeiras, muitas risadas, de muitas aventuras passadas juntos e penso comigo mesmo: É… o primeiro de nós a se casar.
É claro que o tempo passa, mas não havia me dado conta de que ele de fato tinha passado, ao menos não para nós, que outro dia estávamos brincando no playground do prédio dos nossos pais, que fazíamos guerrinhas de água, andávamos de bicicleta, jogávamos vídeo-game, pegávamos o carro escondido de madrugada, que estudávamos para o vestibular, das bebedeiras, dos nossos churrascos em minha casa de praia, no sítio dele, das confidências que sempre compartilhamos, e ali estava ele o meu grande irmão Leo no altar com o quarteto de cordas que tocava ao fundo a marcha nupcial esperando as portas da capela se abrirem e a Luiza entrar toda linda vestida de noiva acompanhada pelo seu pai iluminados pelo lago e céu azul que serviam de cenário de fundo.
O padre celebra o casamento, recita uma passagem do livro sagrado, recomenda que o novo casal a leia e carregue consigo aquelas palavras de benção para o resto de suas vidas, a Luiza e Leo celebram seus votos, dizem sim, se emocionam e contagiam a todos os presentes com aquele momento de alegria. Enquanto o casal cumprimentava os pais eu escutava os pássaros que cantarolavam na parte de fora da capela e me recordei com muito carinho naquele momento da Tia Nádima, mãe do Leo, que não estava fisicamente presente conosco naquele instante, mas conseguia sentir sua presença, sentia que ela de alguma forma estava ali, com aquele seu jeito calmo de ser, com aquele sorriso tão parecido com o do Leo, registrando em suas telas, quem sabe, aquele momento tão importante na vida de seu filho. Com certeza um dia teremos o deleite de sentir com os olhos toda a emoção posta em cada pincelada de mais esse quadro pintado pela Tia Nádima.
É curioso como um instituto tão antigo como o do casamento emociona tantas pessoas ao redor do mundo todos os dias. A união de duas pessoas que chamamos de casamento já existia desde 445 a.C, e muitos dos costumes e tradições que perpetuam até hoje foram herdados da Roma Antiga.
No decorrer dessa semana, conversava com a Martha, me lamentando que andava desanimado nesses últimos dias e refletíamos como nós mesmos somos culpados por tornar a nossa vida tão difícil, quando na verdade poderíamos pelo menos nos esforçar para seguir a trilha da utópica felicidade pois como dizia o poeta Vinicius de Moraes, “Tristeza não tem fim, felicidade sim”. Foi nesse momento, tentando me exercitar no pensamento de coisas boas que compartilho com vocês esse momento de felicidade e alegria tão recente que vivi.
Foi aí, que me lembrei daquele abraço forte e das palavras que trocamos eu e o Leo de cima daquele altar, das lágrimas que enchiam os nossos olhos e escorreram quando nos agradecemos mutuamente pela amizade de tantos anos, pela lealdade nesse sentimento tão importante que é a nossa amizade. Percebi como um ritual tão antigo nos toca de forma tão profunda e enche os nossos corações e nossas mentes apenas com momentos felizes vividos, transmitindo uma energia positiva com muita sintonia, harmonia e paz fazendo com que os votos do casamento adquiram mais valor.
Leo e Luiza, do fundo da minha alma: Sejam muito, mas muito felizes e não permitam que nada e ninguém nesse mundo atrapalhe ou interfira no sentimento que vocês tiveram o privilégio de encontrar que é o AMOR que sentem um pelo outro!!!
LOUNGE NK7
Como tratamos essa semana sobre casamento, gostaríamos apenas de fazer uma breve introdução ao nosso Lounge NK7 para lhes contar que conhecemos Rio Branco e o Acre pela primeira vez quando fomos à festa de casamento do Dr. Francis Kashima.
Por essa razão que a NK7 envia um grande abraço a esse exímio ortopedista que está passando uma temporada na cidade de Boston nos Estados Unidos se atualizando e trazendo as melhores técnicas médicas para Rio Branco diretamente do Massachusetts General Hospital.
Desejamos também uma ótima viagem à sua esposa Lilian Kashima que embarcou essa semana para lá para acompanhar e fazer companhia ao marido.
A NK7 agradece uma vez mais pela hospitalidade e carinho com que nos acolhem todos os meses na sua casa em nossas idas para a capital acreana.
Muitas felicidades ao casal, muito sucesso nos EUA, muita diversão e até a volta!!!
Um ótimo domingo e um excelente início de semana à todos vocês!!!
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