Recebi essa figura que vocês podem observar acima através de um email que a Márcia Gerente Geral Web da MN11 São Paulo me enviou e achei-a muito interessante. Ela me mandou com alguns links falando sobre a evolução dos computadores no mundo, das novas tecnologias e das coisas que poderíamos esperar para a próxima década. Olhei bem para o desenho e fiquei intrigado. Olhei para o boneco na frente do computador e vi um reflexo de mim mesmo. No início aqueles monstros que era maior que nós mesmos. Depois de um tempo computadores fininhos que cabem debaixo do braço. Hoje no nosso próprio celular, tablets, executamos praticamente tudo que um computador normal faz, ou seja, um dia, de fato, estaremos 100% libertos de uma mesa e uma cadeira para operar algo que não sei que nome terá, mas, que fará a mesma coisa que um PC ou um MAC faz hoje em dia para nós.
Enfim, caros leitores, para ser bem sincero como procuro ser, não sabia muito bem o que escrever para vocês nesta semana. Não queria falar sobre a evolução dos computadores. De como eles tinham ficado mais fininhos. De que nos dias atuais existem até museus de computadores. Que me perdoe a Márcia, mas achei esse assunto um tanto quanto, digamos, “enfadonho”. Contudo, tinha gostado da figura e queria usá-la a qualquer custo. Nesse momento é que o tema para a crônica da semana travou de vez. Escrever baseado numa figura? Como se faz isso? Consigo escrever inspirado em uma boa música, em uma memória, em um momento, até de um quadro ou foto, mas de uma charge de evolução do computador? Olhei para as teclas do computador. O papel em branco e nenhuma letrinha escrita. Apenas a minha tradicional despedida (um ótimo domingo e um excelente início de semana a todos vocês!!!). Mais nada. Não sabia por onde começar. Confesso que viajei. Pensei em dizer que um dia não teríamos mais computadores, que provavelmente teríamos um chip no cérebro que funcionaria como um computador… mas logo me indaguei… mas o nosso cérebro não é um tipo de computador? Como vamos conviver com dois? Que maravilha seria poder andar no parque e trabalhar processando informações de dados no chip dentro do seu cérebro. Jogar tênis processando emails… mas isso seria impossível. Seria o mesmo que andar sem observar nada ao seu redor. Seria a mesma sensação de jogar videogame e não perceber se alguém está enfartando do seu lado. Cheguei a pensar em escrever sobre a viajem da evolução humana. De que apenas a tecnologia evolui, mas o ser humano não. Apresentar uma nova teoria. Dizer que mesmo que o ser humano não passe por um processo de regressão, ele também não evolui em seu todo como planeta, ou seja, levando-se em consideração a vida em outros planetas e de que exista vida em outros planetas mais avançados e menos avançados que nós, que o planeta Terra está sempre recebendo pessoas de planetas menos evoluídos para sua transição de evolução e quando chegam no estágio de evolução esperado são encaminhados para um outro planeta mais avançado. Com isso, com um olhar isolado sob o ser, o ser humano evoluiria no seu processo na Terra, mas que o Planeta Terra não evolui como um todo porque só estaria servindo como um planeta de transição e ele mesmo como planeta nunca evolui. Justificaria, portanto, o porquê da tecnologia evoluir e o ser humano não. LOUCURAAAAAA!!!! EU SEI!!!!!!
Mas, voltando ao Planeta Terra (risos), o que vou dizer é muito simples sobre essa charge. Depois de todo esse processo lunático mental, o computador nada mais é do que um aditivo extremamente significativo a essa vida de vícios a que estamos rodeados e mergulhados. Reparem que hoje em dia é comum escutarmos as pessoas dizerem que não vivem sem isso ou sem aquilo. Como assim não vivem sem isso ou sem aquilo? Como assim você não vive sem celular? Sem TV a cabo? Sem Internet? Sem ar condicionado? Sem carro? Sem iPhone? Sem iPad? Sem iMac? Sem iPod? Sem PS3? Sem conexão 3G? A pergunta que não quer calar é: Por um acaso nascemos precisando disso para viver? NÃO. Portanto, não precisamos disso para continuar vivendo. Acho um tremendo absurdo as pessoas só “meterem o pau” nos ditos viciados em drogas, em entorpecentes (soa até bonito falar entorpecentes, né?). Mas, vícios, são vícios. E tudo que é viciante não faz bem. Tudo que é vício faz mal. Vício em sexo. Vício em comida. Vício em chocolate. Vício em novela. Vício em computador ou em cocaína. Tanto faz. O problema está nessa nossa sociedade hipócrita e sem a mínima falta de bom senso que acredita e continua pregando o falso moralismo dizendo que viciado é apenas aquele faz algo contra a lei. Que criminoso é apenas aquele que comete uma infração penal. O verdadeiro Viciado e Criminoso é aquele que excluindo os incapazes ou aqueles não estão em suas plenas faculdades mentais fazem algo contra si mesmos. Todas as pessoas têm a mínima noção de civilidade e bom senso. Todas as pessoas têm a mínima noção das coisas que fazem bem ou mal para seu corpo e para suas almas. O problema ainda persiste pela falta de civilidade, disciplina e falta de bom senso das pessoas. Por essa razão ainda precisamos ter papéis para regerem nossas vidas. E, mesmo assim, permanecem ineficazes em várias situações.
Nessa seara dos vícios, muitos filósofos há muito tempo atrás já transitaram por esse campo como Sócrates e Aristóteles, tendo o primeiro inclusive sido pintado em óleo sob tela (98,0 x 123,0 cm) por Jules Le Chevrel em 1865 na obra intitulada como “Sócrates Afastando Alcebíades do Vício” onde observa-se Sócrates numa acepção genérica do conceito, não relacionado ao uso de drogas, mas ao vício no prazer incondicionado.
Portanto, proponho e deixo um pouco da filosofia de Sócrates com vocês meus queridos leitores. A introspecção é a palavra que melhor exprimia a filosofia desse grande gênio. Através do famoso lema “conhece-te a ti mesmo” – isto é, torna-te consciente de tua ignorância – como sendo o ápice da sabedoria, que é o desejo da ciência mediante a virtude, Sócrates acreditava que era possível alcançar a intensidade e profundidade tais, que se concretizava e se personificava na voz interior divina do gênio ou demônio.
Por fim, desejo apenas que abram seus olhos para os vícios que nos rodeiam e se ampliam todos os dias. Os vícios e tentações que somos expostos diariamente. Procuremos um vida com menos vícios e mais virtudes. Para quem não sabe o oposto do vício é a virtude e sabiamente disse Margaret Mead que a “A virtude é quando se tem a dor seguida do prazer; o vício é quando se tem o prazer seguido da dor”.
Um ótimo domingo e um excelente início de semana a todos vocês!!!
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